Liberdade ainda que tardia

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"E, antes de aprender a ser livre, tudo eu aguentava - só para não ser livre"

Clarice Lispector

20 comentários:

Universo paralelo disse...

Ser livre significa maturidade, responsabilidade, crescimento, deixar de ser criança, enfim, seria melhor não ser, então...beijos e boa noite!

Sandra Loffreda disse...

Como boa sagitariana que sou, a liberdade sempre foi mais que uma meta, uma necessidade vital.
O medo castra, sufoca, deixa a vida nublada.
Melhor ser livre, mesmo que doa, a viver uma vida castrada...sempre pensei assim.
Um domingo de muita cor pra vc, querido.
Bejoca

Natália Rocha disse...

A liberdade é tão magnífica, às vezes assusta.
Mas que a tenhamos, mesmo que tardia.

Como eu amei este post, imagem e pensamento incrível!

um beijo*

♪ Sil disse...

Bauru,

O que me sufoca é a falta de liberdade as vezes.
Em todos os sentidos:

Liberdade de dizer TUDO que eu quero (Doa a quem doer), liberdade de dizer NÃO, liberdade, liberdade, liberdade.
Mas confesso que tantaz vezes a gente realmente se castra, como disse maravilhosamente a Sandra acima.
Por medo de magoar, medo de se magoar, e por ai.
Mas ainda sou do time que realmente, doa a quem doer, eu prefiro ser livre.

Um abração meu querido!
Uma semana de paz pra ti!!!

Angela disse...

Sem liberdade eu desfaleço...Houve um tempo que eu me aprisonava em minha redoma achando que assim nada de mal me aconteceria,precisei perder oportunidades que nunca voltariam atrás para acordar e ser feliz...Ótima semana!

Professor Rogério Souza disse...

Sônia , quando comecei a ler seu comentário, fiquei já com essa ideia de não querer ser livre... mas ambos sabemos que a liberdade, principalmente a de pensamento, é um direito e uma necessidade. Obrigado pelo comentário, viu.

Professor Rogério Souza disse...

Sandra , querida, obrigado por sua passagem por aqui. Você tem razão no que disse... sem liberdade ficamos sufocados. Fico pensando nas inúmeras maneiras como isso poderia acontecer e me dou conta que vivi diversos tipos de cárcere já... :-(

Mesmo assim, ainda consigo ser feliz em algumas cosias...

Professor Rogério Souza disse...

Natália , muito obrigado por tão efusivo comentário. Fico lisonjeado com seus elogios e só posso mesmo é agradecer e dizer que eles são importantes quando deixados aqui no meu espaço. Obrigado mesmo...

P.s.: angustiante a imagem, não?

Professor Rogério Souza disse...

Sil , concordo com você e com a Sandra, duas pessoas queridas que sempre se fazem presente aqui no meu blog. Esse sentimento de sufocamento, castração, ausência de liberdade... tudo isso deve ser tomado como experiência. Quem sabe pra valorizar a liberdade... Estranho é que muitas vezes achamos que somos livres, achamos que os sentimentos estão livres dos preconceitos, dos julgamentos, das amarras convencionais, mas, na verdade, eles permanecem ali, num estado latente eu diria. O nome disso é mágoa em potencial, pois é isso que ela causa quando vem à tona.

Professor Rogério Souza disse...

Angela , vejo no que disse os dois lados de uma mesma moeda. Muitas vezes a prisão vem em forma de falsa liberdade também. Achar-se protegido quando se vive algo livre [ou se pensa que vive] é um engano. Não há plena liberdade em nenhuma situação. Se calamos, ainda que seja um não em resposta a um carinho, é sinal de que não somos livres. Chego a pensar que a liberdade plena é uma bela duma mentira.

Anônimo disse...

Ah, essa tal de liberdade, que nem a gente sabe bem o que significa. Clarice tentou descobrir, sem dúvida. Delícia de blog! Parabéns!!!

Professor Rogério Souza disse...

Luciana, querida amiga de letras, obrigado por suas visita, divulgação e elogios. Sobre o que disse no comentário, o que poderíamos falar de alguém que sondou tanto a alma humana. Alguém que se libertava pela palavra, mas era capaz de escrever coisas como "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome" como fez no livro Perto do Coração Selvagem.
É cada vez mais difícil hoje em dia conceituar a tal liberdade... Coitados dos que se julgam livres.

Anônimo disse...

É isso aí, mas a gente bem que tenta flertar com ela, essa ilustre desconhecida. Desconfio que o que eu desejo também não tem nome, rs... Beijos!

Professor Rogério Souza disse...

Luciana, desconfio que no dia em que descobrirmos o nome, tomamos pra nós. E se tomamos pra nós, aprisionamos e, consequentemente, a relação continua sendo de dominador e dominado... a essência se perde e, insatisfeitos, iremos em busca de algo que não tenha nome...

Anônimo disse...

Exato! Essa liberdade é um paradoxo, pois quando a conquistamos, aprisionamo-nos a ela. É caso pra se pensar, rsrsrs... Beijo 3!

Professor Rogério Souza disse...

De fato, Luciana, pra se pensar ou se experimentar. Beijo e boa sexta-feira para você!

♪ Sil disse...

Bauru,


Te digo, de coração:

Você é um amigo tão querido!

Obrigada por existir!!!

E maravilha vc ter me add no face.
Vamos bater altos papos por lá!
Adorariaaaaaa!

Beijooo

Universo paralelo disse...

oI MEU AMIGO, SOBRE O MEU PORMA "LEVO COMIGO"EU TAMBEM NÃO SEI VER O FIM DAS COISAS BEM, AS FERIDAS EM MIM TAMBEM CUSTAM A SE FECHAREM, MAS EU TAMBEM QUERIA SER DIFERENTE, TENHO UMA AMIGA QUE DIZ QUE SOU PESSIMISTA DEMAIS, E EU NÃO ACREDITO NAS PESSOAS, EU SEI QUE TO ERRADA, MAS SOU ASSIM, E NAS POESIAS E TEXTOS QUE ESCREVO EU SOU DIFERENTE DE MIM, É POR ISSO QUE ESCREVO! E AMO O QUE FAÇO, OBRIGADA PELA SUA PRESENÇA EM MEU CANTINHO, BEIJOS E BOM DIA!"

Borbulhas Literárias disse...

Muito forte!!!!!

Beijocas! =^ᴥ^=
Bia

Professor Rogério Souza disse...

Bia, confesso que fiquei muito feliz com o resultado da associação entre imagem e frase... Me espantei quando me pequei lendo e pensando de novo no que havia acabado de fazer. Grande abraço, querida.

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